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Netflix, Claro e Budweiser estão em sintonia no streaming

A atenção virou moeda rara — e quem a conquista, ganha a chance de entrar na cultura pop e influenciar o comportamento. Foi essa a ideia central do painel que reuniu Netflix, Claro e Budweiser no palco do MMA Impact Brasil 2025 para discutir como o streaming abre novas frentes para marcas se conectarem com o público.

André Ferraz, country lead da Netflix Ads, abriu a conversa destacando que, com mais de US$ 18 bilhões investidos em conteúdo e alcance de 700 milhões de pessoas no mundo, a Netflix tem apostado em narrativas que geram impacto direto no comportamento de consumo. Ele citou dois exemplos: o boom na procura pelo tênis branco da Vans após o sucesso de “Round 6” e o retorno de Mike Tyson aos ringues em uma live que atraiu milhões de espectadores.

“A gente faz isso pensando em um único propósito: qualidade e variedade para nossa audiência. E conseguimos algo muito difícil hoje em dia, que é prender a atenção das pessoas ao que elas estão assistindo. As nossas histórias têm o poder de, além de conectar e prender atenção, influenciar conversas e consumo”, disse Ferraz.

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O case que ilustra bem esse movimento está em torno da série original brasileira “Sintonia”, sucesso global que chega à 5ª temporada e que teve direito a um festival de música para celebrar seu lançamento — oportunidade que foi muito bem aproveitada por Claro e Budweiser. 

Ane Lopes, diretora de Marketing, Branding e Comunicação da Claro, reforçou a afinidade natural da marca com esse universo. “A gente já tem uma relação, já que a Claro é uma marca endêmica desse mundo de conectividade”, afirmou. Segundo ela, a parceria com “Sintonia” foi uma forma de aprofundar esse vínculo com o entretenimento e com o estilo de vida do público. “Enxergamos que isso vai muito além de estar ali conectado ao entretenimento, mas fazer uma ponte para a cultura pop, para a mudança de comportamento”, explicou.

A presença da Claro foi além da tela. Dos 10 mil convidados para o evento da série, 9 mil passaram pelas lojas da operadora destacadas para o evento. “Vai além da visibilidade da marca. A gente passou a ser até afeto. Esse público passou a ter um afeto com a nossa marca porque estávamos ali com as nossas lojas para recebê-los”, afirmou.

Na visão de Mariana Santos, diretora de Marketing da Budweiser, a evolução do consumo de mídia exigiu uma transformação nas estratégias da marca. “Cerveja está sempre ligada a entretenimento, mas é uma categoria que sempre foi muito dependente de mídias tradicionais. Quando o consumo de entretenimento mudou, foi um desafio para a gente se adequar criativamente às novas plataformas”, disse.

Para ela, não faz mais sentido simplesmente “interromper” a experiência do consumidor com um comercial padrão. “Não adianta colocar uma interrupção de 30 segundos com um filme de cerveja. Precisávamos de algo que criasse conexão com o público, e ‘Sintonia’ tem muito a ver com esse público que a gente queria atingir, com Bud Zero”, contou.

A parceria rendeu resultados que foram além da audiência. “Conseguimos conversar de perto com o consumidor, aproveitando vários touchpoints — e não mídia sem engajamento”, avaliou Mariana. Um dado chamou atenção: houve melhora significativa na percepção da marca. “Tivemos muita ação de trail, então Bud Zero passou a ser a primeira marca que vinha à cabeça em cerveja sem álcool”, concluiu.

O painel reforçou que o futuro da publicidade no streaming passa pela capacidade de criar vínculos reais com o público, respeitando o contexto e ampliando a experiência — seja na tela, na loja ou no copo.

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