O episódio 70 do podcast Masters of Marketing traz Luiz Menezes, creator, fundador e CEO da Trope, contando os resultados da pesquisa “Quais as dificuldades das empresas brasileiras com a Geração Z?”, realizada pelo Instituto Z, braço de pesquisa da Trope, em parceria com a MMA Latam.
No podcast, o executivo conta que o instituto nasceu com a função de entender a Geração Z no Brasil, já que muitos estudos são feitos em países do Hemisfério Norte, com realidades completamente diferentes das do Brasil. “Quando a gente começa a ouvir a pauta geracional e fala sobre recrutar a Geração Z e a Geração Alpha é um desafio muito grande para as empresas. Então, dessa vez, em vez de ouvir os nativos digitais, a gente quis realmente ouvir os profissionais. Qual a percepção dessas pessoas em relação a juventude”, explica.
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Ouça o episódio #70 do Masters of Marketing
Durante o bate-papo, Jéssica Oliveira, Head de Conteúdo e Comunicação da MMA no Brasil, destaca que a pesquisa abrange 4 áreas: comportamento, trabalho, comunicação e estratégia de negócio.
Menezes conta que as críticas à Geração Z, na verdade, são estereótipos. “O que a gente vê, entendendo esse comportamento como um todo em termos culturais, é que a crítica é sempre sobre a juventude, não específica sobre a Gen Z. Essas matérias que a gente encontra na imprensa em 2025 são estereótipos que não são exclusivos do momento. Eles perpassaram as outras gerações. A dificuldade é esse viés que é criado que é uma questão da juventude atual”, fala.
Confira a pesquisa “Quais as dificuldades das empresas brasileiras com a Geração Z?”
Alguns dados da pesquisa foram explicados por Menezes durante o podcast, como por exemplo a percepção de 9 em cada 10 empresas de que a Gen Z é viciada em internet. “É uma geração que foi exposta à internet com menos idade, se comparada aos Millennials e isso faz essas pessoas usarem muito mais a internet”, pondera.
Uma das dicas do executivo é investir na união das diferentes gerações. “Eu bato na tecla da intergeracionalidade porque é juntar o melhor dos 2 mundos: a força da juventude somada ao repertório acadêmico, profissional, de conhecimento, que as gerações anteriores têm. Juntos, a gente agrega muito mais do que se ficar nessa lógica segregacionista de gerações”, conta.