Em uma era em que a mídia se adapta em tempo real ao comportamento das pessoas, o smartphone se tornou o elo central entre canais, dispositivos e contextos. Criado para marcar um estágio mais avançado e fluido da experiência digital, o conceito de metamobilidade foi um dos assuntos debatidos durante o MMA Impact Brasil 2025, que aconteceu nos dias 13 e 14 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), durante o painel “Quando a mídia se move com você: das pequenas às grandes telas, a nova inteligência viva da metamobilidade”, oferecido pela Logan.
Mas como conectar os brasileiros nas estratégias de marketing? Para Camila Ribeiro, diretora sênior de Mídia, Branding & Advertising da Tim Brasil, a resposta está na construção de vínculos emocionais. “A gente acredita de verdade no poder transformador da tecnologia de fazer essa ponte, de chegar nas pessoas e de transformar a vida delas”, afirmou no palco. Segundo a executiva, o mobile deixou de ser apenas um meio para se tornar um verdadeiro terminal de inteligênciada jornada do consumidor.
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A visão é compartilhada por Erika Cabral, VP de Mídia da BETC Havas, que destacou como a metamobilidade tem guiado a atuação da agência. “Estamos desenvolvendo tecnologias e metodologias proprietárias que acompanham essa nova realidade. Deixamos de falar com o consumidor por canal e passamos a conversar com ele por momentos relevantes”, explicou durante o bate-papo.
Para Erika, esse novo paradigma exige uma integração profunda entre dados, geolocalização, tecnologia e sensibilidade humana. “Não é mais possível trabalhar com áreas separadas. Criação, mídia e dados precisam estar conectados para mapear toda a jornada do consumidor de forma eficaz”, disse.
O painel foi mediado por Francesco Simeone, CGO Global & Managing Director Brazil da Logan, que reforçou a importância de adaptar o modelo tradicional de funil de vendas. “Hoje, o funil é multidirecional. Ele precisa refletir a complexidade da jornada do consumidor e garantir performance real para as campanhas”, falou.
Simeone ainda destacou o papel da criatividade como diferencial competitivo. “A criatividade sempre foi um asset do brasileiro. O engajamento começa no momento em que o consumidor para de scrollar”, afirmou. “Fazer mídia em movimento é fazer marketing de transformação. É cocriar. É inovar”, concluiu.
