O estudo “Quais as dificuldades das empresas brasileiras com a Geração Z?”, realizado pelo Instituto Z, braço de pesquisa da Trope, e apresentado em primeira mão por Luiz Menezes, fundador da consultoria, durante o MMA Impact Brasil 2025, revelou que 75% das empresas brasileiras ainda acreditam que a Geração Z tem impacto limitado ou nulo nas vendas. Além disso, um terço dos entrevistados admitiu não possuir estratégias específicas para se comunicar com esse público. “O mercado está subestimando o impacto da GenZ”, afirmou o executivo.
Os nascidos entre entre as décadas de 1990 e 2010 já representam um quarto da população mundial e, até 2030, serão 30% da força de trabalho, com um poder de compra estimado em US$ 12 trilhões.
Na visão do palestrante, a ausência de estratégias eficazes para alcançar esses novos consumidores muitas vezes decorre dos vieses e estereótipos de quem toma as decisões. Ele questionou: “A liderança da geração Z já existe. Mas será que o bastão está sendo passado adequadamente?”. Para ele, é essencial criar times geracionais, baseados na confiança e na abertura de espaço para novas ideias.
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A pesquisa também apontou que 65% das empresas enfrentam dificuldades em se comunicar com os GenZ, por meio das mídias tradicionais. Na visão de Menezes, o desafio das marcas hoje é envolver essa geração nas suas campanhas.
Ele afirma que, além de formatos curtos, essa geração valoriza conteúdos personalizados, preferindo ser envolvida no processo de comunicação, em vez de apenas ser impactada por mensagens unilaterais.
Ele reforçou que a Geração Z já está no mercado de trabalho e influencia significativamente o comportamento de consumo. Portanto, as empresas precisam repensar suas estratégias para se conectar de forma autêntica com esse público, que busca propósito, diversidade e participação ativa nas decisões. “A Gen Z inverteu o funil. O futuro está em jogo”, avisou.
