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“Inconformismo pode gerar inovação”, diz Felipe Menezes

A inovação pode ter vários gatilhos. Um deles é a necessidade de resolver um problema. No caso do negócio do fundador da WTF!School e sócio da Teya Coworking, Felipe Menezes, a necessidade veio acompanhada do inconformismo. 

O especialista em inovação contou, no MMA Impact Brasil 2025, que usou a urgência de toda uma população como combustível para fazer diferente. Ele estava no Rio Grande do Sul, onde mora, quando chuvas causaram enchentes avassaladoras, deixando desabrigados em centenas de cidades, em maio de 2024. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela maior  tragédia climática já enfrentada no estado.

Com mais 3 amigos, ele criou a ação Meu Lar de Volta, que promoveu o encontro de voluntários e vítimas de enchentes para a realização de faxinas nas casas atingidas. “Em 24 horas, colocamos a plataforma no ar. A gente queria criar doação de tempo”, conta. Em uma hora, o perfil da iniciativa no Instagram já estava sendo seguido por 2.500 pessoas. 

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A escalada do projeto foi rápida e criou uma onda de solidariedade, com vídeos viralizados nas redes sociais, reportagem no “Fantástico” e ofertas de parcerias por diversas marcas. “A Volkswagen nos mandou Amaroks com motoristas para distribuirmos mantimentos durante uma semana inteira”, conta. 

A “maior faxina da história” também foi apoiada por marcas como Karcher, Electrolux e Sicredi e por pessoas públicas como a apresentadora Fernanda Lima e a atriz Cléo Pires. A plataforma contabilizou mais de 23 mil pedidos de ajuda e 19 mil voluntários. 

“Um inconformismo que a gente tem dentro pode, sim, gerar inovação do lado de fora. E esse inconformismo pode se tornar a transformação de muitos”, ressalta Felipe.  Ganhador de prêmios com o Meu Lar de Volta, Felipe acredita que o inconformismo gera movimento. Que quando há vontade e urgência, não há tempo a perder. No cotidiano, esse aprendizado pode ajudar a tirar boas ideias do papel. 

“Às vezes,  queremos fazer algo para inovar e o que falta não é ideia, é a coragem. Somos impedidos pelo medo de errar. Deixamos aquele impulso morrer antes de dar o primeiro passo”, comenta. “O mundo está cheio de pautas de urgência para a gente endereçar. Eu sou futurista. Uso futuros para gerar inovação. Mas se a gente fica só imaginando, isso não faz sentido algum”, finaliza. 

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