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De que adianta tanta tecnologia, se o resultado é pasteurizado?

A palestra “Os dilemas da comunicação na era da inteligência artificial”, que aconteceu durante o MMA Impact Brasil 2024, começou com uma provocação: “Quando a gente olha o tamanho do poder do processamento de dados que a gente tem nas mãos, somado à demanda constante de diferenciação, de customização, de personalização, e o que a gente cada vez mais enxerga hoje são conteúdos pasteurizados, muito mais do mesmo, fica aquela grande reflexão: qual o papel das máquinas e da tecnologia na nossa jornada no dia a dia versus o capital humano?”, questionou Cathyelle Schroeder, Diretora de comunicação Riachuelo. “De que adianta ter toda tecnologia do mundo e continuar assistindo as mesmas coisas, com mesmo gosto, o mesmo aroma, a mesma imagem, a mesma sensação?”, acrescentou Célio Guida, Sócio-fundador e CEO Somma. A resposta a esse dilema atual que os líderes de marketing precisam enfrentar está em 3 mensagens principais que os 2 painelistas queriam passar durante a apresentação.

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A primeira delas é “experimente”. Para fomentar o pensamento crítico a respeito da Inteligência Artificial, a executiva da Riachuelo sugeriu que o público testasse o tanto quanto possível a IA para formar sua própria opinião sobre o assunto e não apenas ouvisse o que os outros têm feito. Além disso, é preciso ter em mente que algumas atividades não poderão ser realizadas por máquinas. “Criatividade e inovação são capacidades humanas. Olhe para a Inteligência Artificial como um grande experimento, mas lembre-se do capital humano nesse papel”, pontuou. 

A segunda dica é “seja original”. “As marcas, pessoas, criadores e influenciadores mais bem sucedidos (e mais interessantes) são as verdadeiramente autênticas, e a autenticidade, em um período que a gente tem tanta informação a um clique, a um estalar de dedos, vai se perdendo e se desgastando, dando lugar a uma rede social e a um mundo homogêneo, onde a diferenciação entre pessoas, marcas e estilos se perdem”, falou Guida. 

A terceira dica dada pela dupla é “crie conexão”. “Genuinamente quem pensa na conexão, quem consegue atribuir o que é valor  para seu cliente naquele momento da jornada, isso passa pelo capital humano, e passa pelo poder que você tem de exercer um penso diferenciado sobre o que é valor, o que diferencia e o que conecta sua audiência ou quem vocÊ está querendo impactar”, disse Cathyelle.

O executivo da Somma comparou o aprendizado das inteligências artificial e real. “A IA bebe de uma série de modelos, de programação, de códigos, de algoritmos. A inteligência humana é contextual e para ela existir, de fato, ela precisa que a gente construa um ambiente em volta dela. Tudo que a gente vive como seres humanos contribui para a geração deste contexto que é a nossa inteligência. A inteligência criativa ainda depende de um atributo de conexão, que a gente ainda não faz ideia de como emular”, afirmou. 

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