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O que aconteceu com o varejo (e o que está por vir)?

Se tem um segmento que esteve no centro das atenções durante esses últimos dois anos de transformação foi o varejo. E é, a partir dele, que o pulso do consumo pode ser sentido. Neste contexto, o que esperar da temporada de consumo que começa com a Black Friday, em novembro? E como entender o impacto das transformações externas? Durante o painel “Varejo, Perspectivas e Transformação”, no Walk the Tok, primeiro evento do TikTok sobre a Black Friday, Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, colocou em perspectiva esses e outros temas envolvendo a atual realidade do varejo no Brasil.

“Temos um cenário de retomada e muitas perspectivas sobre o final do ano que contribui muito para as vendas. É importante, no entanto, considerar que existe uma retomada econômica, a volta da confiança e o crescimento do fluxo nas lojas físicas favorecendo o consumo que foi fortemente represado durante a pandemia”, explica Serrentino, colocando em perspectiva outros elementos que impactam todo o sistema de consumo no Brasil. “O ano de 2020 foi desafiador e sofrido para o mundo inteiro, o Brasil não foi exceção, mas o emprego está voltando, a renda vem retomando e isso afeta diretamente a confiança que está em patamares semelhantes ao pré-pandemia.”

De acordo com Serrentino, algumas categorias vivem contexto diferentes em termos de crescimento. Na média do ano, no entanto, a alta nas vendas será superior. “Aqueles que sofreram muito no ano passado, como moda e auto, por exemplo, estão se recuperando bem em 2021. O varejo de supermercados teve um ano excepcional porque os bares e restaurantes fechados empurraram o consumo para dentro de casa e com a reabertura, parte dessa demanda começa a ser devolvida. Mas, na média, o cenário positivo faz da temporada de compras do segundo semestre estratégica para muitas empresas.”

Aceleração digital no varejo

Um destaque para o varejo nesse período descrito por Serrentino foi a digitalização do consumo que, segundo ele, não tem volta atrás e é determinante para pautar hábitos cada vez mais multiplataformas. “O consumidor pré-pandemia não existe mais, ele foi transformado de maneira definitiva. Aquilo que as pessoas aprenderam a fazer e incorporaram em seus hábitos de jornada não tem volta. Conveniência, praticidade e informação são elementos vitais para as dinâmicas desse novo consumidor”, explica Serrentino pontuando a importância do conteúdo, elemento presente no TikTok, e o poder que ele possui de engajar.

– Assista outros painéis no www.walkthetok.com.br

Neste contexto, social selling, crowd selling, localização, assinaturas e live streaming são tendências importantes e cada vez mais presentes no glossário deste consumidor e das empresas. “A maturidade digital deu um salto e empurrou o varejo para um processo de intensa diversificação de vendas, mas não só de vendas, também de comunicação, interação e engajamento que acabou beneficiando os marketplaces e plataformas de e-commerce que vêm dominando o consumo digital e tudo isso cria um novo ambiente e desafio para a agenda do varejo”, explica.

Tudo isso, pontua Serrentino, acontece em um contexto de 6,2 milhões de compradores que foram adicionados ao e-commerce somente no primeiro semestre deste ano. Ele conclui reforçando o número cada vez maior de players de e-commerce e destacando o crescimento do cross-border, o consumo entre fronteiras via digital, uma realidade que, no ano passado, representou R$ 22,7 bilhões de vendas e já responde por 20% do total do e-commerce com empresas como Amazon e Shopee.

Acesse www.walkthetok.com.br para acompanhar outros painéis. Nos próximos dias, o Marketing Future Today publicará outros insights do evento.

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