O apoio ao futebol é um bom incentivo para as plataformas de apostas, segundo a pesquisa Jogos de Apostas e o Brasileiro, realizada pela Hibou Pesquisas & Insights com o objetivo de entender a visão da população a respeito dos jogos de azar. 71% dos apostadores ouvidos disseram que se sentem mais a fim de apostar se uma marca de apostas patrocina seu time.
A pesquisa também mostrou o poder que os meios de comunicação exercem nas pessoas que apostam. Ao serem questionados sobre qual o grau de influência da mídia/propaganda em suas apostas, 7% dos apostadores disseram muito alto; 12%, alto; e 22%, médio, isso significa que 4 a cada 10 jogadores está sendo influenciado em algum grau. O meio mais citado foi a TV (42%), seguida pelo Instagram (33%) e pelos sites e portais (24%).
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Entre os entrevistados, 68% disseram que costumam jogar. 42% apostam ocasionalmente; 26% ao menos uma vez por semana; 21% ao menos uma vez por mês; e 12% só quando há grandes prêmios.
Desses apostadores, 47% responderam que apostam em loterias; 25%, em rifas; 11% em bets esportivas/apostas; 10%, em bingo; 8%, em cassinos on-line, como o do Tigrinho; 5% jogo do bicho; e 1% cassinos/caça-níqueis físicos.
O motivo principal apontado para participarem de jogos de azar é o ganho financeiro (66%), seguido pela diversão (25%), ajudar uma causa social (11%), curiosidade (10%) e interação social (10%).
Quanto à quantidade de dinheiro apostada, metade dos apostadores afirmaram que limitam seus gastos mensais a de R$ 50 a R$ 100. 36% disseram não ter um limite definido. 6% gastam de R$ 100 a R$ 200 por mês com apostas, mesmo índice dos que apostam de R$ 200 a R$ 500 mensalmente. 2% colocam nos jogos de azar mais de R$ 500 a cada mês.
De acordo com a pesquisa da Hibou, 48% já ganharam alguma aposta, sendo 51% nas loterias, 39% em rifas e 29% em bingos. A maioria dos apostadores ouvidos (53%) já gastou mais do que ganhou com jogos de azar.
16% dos apostadores admitiram que já tiveram problemas financeiros ocasionados pelas apostas. 23% ainda não resolveram o problema e, entre os que resolveram, 32% venderam alguma coisa para repor o prejuízo, 29% pegaram dinheiro emprestado de amigos ou parentes, 25% usaram as economias, 22% pegaram o limite do cartão ou do cheque especial, 18% pegaram empréstimo no banco, 13% recorreram a agiotas e 9% fizeram bico ou extra no trabalho.
Para realizar a pesquisa, a Hibou fez 2.839 entrevistas, entre 7 e 9 de agosto de 2024.