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Wondery já vê consumo maior de podcasts em vídeo do que em áudio

Percebendo a tendência pelo consumo de videocasts, o estúdio de podcast Wondery Brasil lançou, em fevereiro de 2024, seu canal no YouTube, em parceria com a Ole Interactive. “Hoje a gente vê um número de consumo maior dos podcasts feito em vídeo do que em áudio. É bem interessante como existe audiência para cada formato e cada estilo”, disse Fábio Silveira, Head of BR Podcast Content da Wondery. A conversa sobre o mercado de podcasts aconteceu no painel “Do podcast ao videocast — conectando audiências”, apresentado no MMA Innovate Brasil 2024.

Para Silveira, o movimento foi consequência do que via acontecendo no mercado. “A gente entendeu muito rápido que o mercado de podcast já estava totalmente virado para a estética de vídeo. Quando falamos de podcasts, existem dois macroformatos que são os mais consumidos: o narrativo, que faz sentido que seja audio only, ainda que se possa experimentar muito com formato de vídeo; e o formato always on de bate-papo, que faz cada vez menos sentido ser no formato podecast, sem imagem como componente”, falou .

A Wondery foi criada por alguns executivos que queriam fazer um estúdio de podcast no formato hollywoodiano e, há alguns anos, foi comprada pela Amazon. Em fevereiro deste ano, em parceria com a Ole Interactive, foi aberto o canal brasileiro de YouTube, que já conta com quase 100 mil inscritos. “O portfólio da Wondery é enxuto, mas extremamente eficiente em termos de entrega de audiência. 100% dos nossos podcasts estão nos top 200 das plataformas”, fala Silveira. Entre os produtos do estúdio estão “O Amor na Influência”, com Camila Fremder e Gabriel Santana; “Modus Operandi”, com Carol Moreira e Mabê Bonafé; e “Só no Brasil”, com Pedro Duarte e Victor Camejo; entre outros.

“Vocês têm hosts muito potentes, figuras reconhecidas e, estruturando o canal lá trás, a gente começou a ver que alguns não estavam engajando como outros e foi o momento que a gente começou a mapear qual era a audiência que estava chegando ali para começar um trabalho mais de curadoria, de que shows faziam sentido, já que a gente vive uma era de hipersegmentação”, explicou Victor Marcello, Diretor de Operações da Ole Interactive.

Silveira também comparou a Creative Economy brasileira com outras regiões do mundo. “Olhando para essa Creative Econome forte do jeito que ela está para a gente é muito importante conseguir trabalhar com uma visão de longo prazo para esses criadores e com projetos que sejam duradouros”, contou.

Assista aos painéis do MMA Innovate Brasil 2024 no MFT+

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