A digitalização acelerada, fruto da pandemia, impôs um novo ritmo de negócios e demandou a adaptação intensa por parte das marcas, independentemente dos segmentos. No painel “Como Grandes Indústrias Vêm Buscando Novos Parceiros Para se Adaptarem à Nova Realidade”, apresentado no Impact Brasil pelo Mercado Ads, Samsung e L’oreal compartilharam as transformações que viveram ante às mudanças de comportamento dos consumidores.
De acordo com Felipe Julião, head of industry de Mercado Ads, já existia um ritmo de transformação digital antes da pandemia que se intensificou a partir das restrições. “Milhões de pessoas compraram pela primeira vez em um marketplace ou e-commerce em 2020. Além disso, outros consumidores, que já tinham o hábito na plataforma, intensificaram suas compras. Isso aumentou frequência de aquisição, maior tempo online, comportamentos que impulsionaram adaptações e estruturações relevantes”, destacou Felipe.
Patricia Borges, CMO da L’oreal, explica que, assim que começou a pandemia, toda a história de transformação digital da empresa serviu como referência para esse novo momento. “A digitalização já era centro da nossa estratégia, e, a partir da pandemia, passamos a ter o e-commerce como canal prioritário e, a partir daí, estruturamos uma nova dinâmica de trabalho”, afirmou.
Por sua vez, Jannos Artusi, head de e-commerce marketing da Samsung, explica que, se antes a empresa trabalhava em silos, foi colocada em prática uma nova organização. “Chegou a pandemia e ninguém esperava. Tivemos que acelerar nosso processo digital, trabalhar martech e passar a lidar com uma realidade que elevou a audiência de 300 pessoas, no site, por dia, para 1200 pssoas. Tirando época de Black Friday e alguma data sazonal, esse era um pico considerável que norteou uma nova maneira de as pessoas utilizaram o site”, afirmou.
Dados, insights e velocidade
Patricia Borges pontua em cinco fases os processos adotados pelas empresas para acelerar a gestão de dados e insights. “O primeiro foi uma ressignificação dos canais de mídia e investimento focando em canais digitais e mídia de performance. Depois disso, a criação de capabilities e parceiros de real timing, seguido de estrutura de e-commerce e supply chain, somado a uma estrutura de TI robusta e, por fim, estratégia de multicanal. Foram direcionamentos e focos para mais de vinte lojas próprias, bem como a gestão de dados e relacionamento direto com o consumidor.”
Sobre a gestão de dados, Jannos, da Samsung, explica que as marcas passaram a ter mais informação e a compreensão do comportamento do consumidor. “Quatro vezes mais pessoas no site e um volume importante de pessoas que iam às lojas que precisavam ser recuperadas. E, depois disso, veio uma recuperação também, sobretudo, pelo papel que o smartphone passou a ter na vida das pessoas que deixou de ser, para muitos, um device de uso de WhatsApp para outras funções mais complexas”, destacou.
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