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“Tragam o creator para o começo da conversa”, diz José Cirilo, da Mynd

Um dos temas principais abordados durante o MMA Impact Brasil 2024 foi a economia criativa, e o painel “Mitos ou Verdades: Sobre Marcas e Creators”, com José Cirilo, CMO da Mynd, e Sarah Buchwitz, CEO do Grupo Flow, teve o objetivo de ajudar a tirar dúvidas comuns que acometem os líderes de marketing ao associar suas marcas aos criadores de conteúdo. “Tragam o criador/o influenciador para o começo da conversa. Às vezes, a marca investe uma fortuna em criação, e os criativos são tops, mas o influenciador/o creator criam todos os dias. Quando ele o ajuda a construir sua ideia desde o começo, não só você constrói alguma coisa orgânica dentro das redes sociais, como você tem uma entrega do creator/do influenciador muito maior porque ele se engajou desde o começo e aquilo virou dele”, fala o executivo da Mynd. 

Um dos mitos derrubados pela dupla de palestrantes é o de que um influenciador é relevante apenas pelo número de seguidores que ele tem nas redes sociais. “Como marca, a primeira coisa que eu olhava era o número de seguidores, que é importante, claro, não podemos ignorar essa métrica, mas não é a única. Temos que ver quantas pessoas seguem, mas também quantas pessoas seguem de verdade e o quanto influente ele é. Então, a escolha do influenciador não passa somente pelo número de seguidores, mas também com quem ele fala, qual a comunidade ele atinge…”, falou a executiva do Flow. 

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Outro ponto levantado durante o debate foi a liberdade dada aos criadores de conteúdo e influenciadores. “Deixar o creator falar da sua marca de uma forma genuína e verdade com certeza trará muito mais resultado”, afirmou Sarah. Cirilo contou que teve uma experiência com a mesma empresa com duas marcas diferentes. “Uma deu a liberdade de criar, desenvolveu uma linha de produtos no nome do creator, ele fez parte da divulgação… A outra trabalhou no combo reels, stories, presenças e tal. Na mesma empresa, a gente encontrou a diferença. O resultado do que foi envolvido foi que o faturamento dobrou”, falou. 

Os executivos também deram dicas de como se deve escolher quais influenciadores podem ser atrelados às marcas. “Como Marketing, eu sempre pensava nos criadores que compartilhavam os valores da minha marca. Em época de eleição, eu dizia: ‘não importa o posicionamento político do criador, o que importa é se ele compartilha ou não os valores da marca’. Discurso de ódio, homofóbico e racista não é permitido em nenhuma marca e em nenhum lugar deveria ser permitido”, contou Sarah.

“Ninguém é bom o tempo inteiro, mas o que interessa é como você reage. Você agiu para corrigir, resolver, dentro de uma política de conduta?”, complementou Cirilo.   

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