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“Seus produtos e serviços passam a ser medíocres com a IA”, fala Ricardo Cavallini

RIcardo Cavallini no palco à frente de uma imagem de um carro vermelho

Usuário do software de imagem Photoshop desde a primeira versão, o professor da Singularity Brasil Ricardo Cavallini conta que já não atende a suas necessidades que outros sistemas, com inteligência artificial, atendem. “O Photoshop sempre foi o melhor disparado e hoje eles estão atrasados. Vou dar um spoiler: a partir de agora, automaticamente, todos os seus produtos e todos os seus serviços passam a ser medíocres porque eles estão competindo com outras soluções que estão vindo usando inteligência artificial. A gente está atrasado e vai ter que colocar IA em absolutamente tudo para ficar em dia. Esse é um dos grandes problemas”, disse. 

O professor, que participou do painel “Contextualizando IA”, durante o MMA Impact Brasil 2023, realizado nos dias 11 e 12 de abril, em São Paulo (SP), com mediação de Luiz Gustavo Pacete, Head de Conteúdo da MMA Latam, explicou que a inteligência artificial é como se fosse a versão 2.0 dos softwares. “A diferença é como a da carroça para o carro. Ambos são meios de transportes, mas o salto de um para o outro é incrível. A mesma coisa acontece com inteligência artificial. É uma diferença muito grande para os softwares. Nos softwares tradicionais, a gente programa. NA IA, a gente treina, ela aprende”, contou. 

Segundo Cavallini, praticamente tudo o que se usa hoje, seja um site, um celular ou um ar condicionado, passa pelos mesmos passos. “Você coloca uma entrada, que pode ser um código, um nome, a temperatura do ar… Existe um processamento para entender essa entrada e, depois, uma resposta, uma saída, que pode ser aumentar a força do motor (do ar)”, disse. “A IA trabalha mais nesse miolo, o processamento, mas pode também estar nas duas pontas”, complementou. 

Com a inteligência artificial é possível processar uma quantidade imensa de dados que “entram” e esse é o grande diferencial. “Ela atua em diversas camadas e isso é relevante porque, hoje, tudo à sua volta tem software. E o que não tem, vai passar a ter, usando internet das coisas e uma série de outras tecnologias”, falou. 

O desafio da atualidade, de acordo com Cavallini, é acompanhar toda essa evolução. As mudanças acontecem rapidamente e a inteligência artificial vai ser potencializada e potencializar outras tecnologias. “Nós estamos falando não só de uma tecnologia que está crescendo exponencialmente, mas que está junto com outras, e por isso está tão difícil acompanhar e entender tudo isso”, falou.  

Entre as mudanças que vêm com a nova era, o professor destaca a democratização da inovação. “Isso significa não só muito mais concorrência, mas uma nova Revolução Industrial. Muitas coisas que a gente acha que são os pilares da sociedade, como emprego, educação, comércio…, têm referência na Revolução Industrial. Se estamos falando de uma nova Revolução Industrial, estamos falando de uma sociedade que vai mudar de uma maneira que a gente nem pode prever hoje”, afirmou.  

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