Para entrar no universo de uma das maiores indústrias de entretenimento do mundo, o Itaú lançou a campanha #issomudaogame e contou com a parceria de profissionais desse universo. O resultado desse trabalho em conjunto foi apresentado por Bruno “Playhard” Bittencourt, CEO da Loud, e Luiz Alberto “Tatu”, Head de Iniciativas de Games, e-Sports e Metaverso do Itaú, durante o Reload, que aconteceu no dia 15 de agosto, em São Paulo.
O jeito que o anunciante encontrou de se aproximar do público gamer foi se juntando com quem já fazia parte da comunidade, como a Loud. “Para uma marca como Itaú, de quase 100 anos, é vital se renovar, se restabelecer, se reconectar com o que está acontecendo em diversas culturas e comportamentos”, fala Tatu.
Mais do que uma plataforma de mídia, a marca precisou entender que o universo de games era uma comunidade e que era necessário se aproximar da maneira menos intrusiva possível. “Quando a gente fala de games, a gente está falando de jogos de videogame, de criadores de conteúdo, de profissionais de esportes eletrônicos, de um universo tão complexo que reduzir a games é um monólito. Para a gente, conseguir se conectar, construir uma história e ter relevância, o primeiro ponto é entender que não é um monólito, é um ecossistema complexo recheado de subculturas, de traquejos, de maneirismos, de conversas diferentes e para uma marca se tornar relevante ela precisa entender que é um outsider, uma pessoa que está olhando de fora, achando que está entendendo. Tem que estar dentro daquela comunidade e entender aquelas pessoas para saber como conversar com elas”, explica o executivo do Itaú.
Além de estar presente com a marca, a instituição financeira também lançou um produto especialmente desenvolvido para o público: a conta digital com cartão de crédito Player’s Bank. “A gente conseguiu criar um produto do zero em menos de 6 meses, conversando com a comunidade”, conta Tatu.
Para garantir o sucesso, o trabalho foi colaborativo desde o início, com as partes se ouvindo para conhecer os diferentes universos. “A conversa com o Itaú sempre fluiu muito bem. Primeiramente, porque era um diálogo bem direto, eu falando com os executivos que tomavam a decisão dentro da empresa. Isso é um grande diferencial, em agilidade e de por poder explicar com verdade como funciona esse universo de games. E pesou bastante também essa cabeça de construção de uma parceria de longo prazo. Não é só um pagamento que vai cair todo mês, mas muito mais entender como a gente, Loud, ia seguir gerando valor para o Itaú, para os ativos que eles tinham disponíveis na rede deles, e como que isso aumentaria a oferta de produtos e de oportunidades de conteúdo e de serviços para os nossos torcedores também”, afirma Playhard.
Um dos desafios da Loud, como start-up, foi acompanhar o ritmo do Itaú, uma empresa muito maior e mais burocrática. “O principal é entender como balancear essa relação. A gente tem aquela cabeça de start-up, acelerada, e muitas vezes tivemos que entrar no ritmo do Itaú, onde as coisas são bem mais complexas. É muito fácil a gente com a Loud, que é um jetski, virar para onde a gente quiser, mas o Itaú é um transatlântico, não consegue tomar decisões do dia para a noite. Achar esse meio termo foi essencial”, diz o executivo da Loud.
De acordo com o executivo do Itaú, um dos diferenciais da parceria é que a marca levou o universo dos games para o público em geral. “Isso aqui é uma profissão. Muda a vida de um monte de gente. É nossa responsabilidade mostrar para o mainstream que é um trabalho, não é só um joguinho. A gente trouxe a Babi, uma jogadora, mulher, produtora de conteúdo, para falar que isso é uma profissão no horário nobre da TV. É muito poderoso”, conta Tatu.