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Impact Brasil: creators precisam de liberdade para promover marcas no TikTok

Cocriação e liberdade para os creators é o segredo para marcas como Samsung terem sucesso no TikTok. O assunto foi debatido no painel “TrendsTok: Como Marcas e Criadores Se Inspiram para Criar Conteúdo Nativo e Autêntico no TikTok”, no Impact Brasil 2022. A apresentação foi mediada por Gabriela Comazzetto, Head Global Business Solutions do TikTok, e teve a participação de Juliano Fortini, Head de Digital, CRM & Dados da Samsung; e dos creators Rodrigo Rossi e Maria Clara Garcia. 

Os creators falaram a respeito do início da carreira como produtores de conteúdo no TikTok. Ambos sonhavam em trabalhar na internet e aproveitaram a pandemia para começar a fazer seus vídeos. 

“Quando veio o lockdown, surgiu a oportunidade de parar um pouco, porque baixou aquela correria de trampo, e de fazer meu próprio conteúdo. Eu vi que, no Tiktok, eu ia ter um alcance orgânico que em nenhuma outra plataforma eu ia ter. Nas outras plataformas, para ter visualização ou eu precisaria de alguém famoso ajudando a empurrar ou eu precisaria de impulsionamento de mídia. Eu vi que com o TikTok um conteúdo bom sozinho tinha o potencial de performar”, fala Rossi. 

Usuária do TikTok já há algum tempo, Maria Clara decidiu publicar seus próprios conteúdos durante os dias de confinamento. “Eu tinha muita vontade de entrar na internet desde muito pequena, mas como era uma realidade muito longe, eu deletei da minha cabeça. Eu já consumia o Tiktok há muito tempo, mas não tinha coragem de postar. Então, veio a pandemia. Fiz meu primeiro vídeo. Com uma semana, eu já estava com 20 mil seguidores. Em 1 ano, estava com 1 milhão. Hoje, estou com 16 milhões”, diz a creator. 

Para exemplificar o potencial orgânico da plataforma, Gabriela contou que um vídeo feito com Maria Clara, após uma reunião, publicado em seu perfil, ganhou 6,7 milhões de visualizações.

Para fazer os conteúdos, os creators se inspiram no próprio TikTok, olhando o “For You” e as hashtags que estão em alta e combinando o que for relevante. “A plataforma está ditando tendência, mudando comportamento, drivando o consumo de todo mundo para todo mundo. Uma das principais hashtags é #tiktokmademebuyit, onde as pessoas estão contando experiências de produtos que elas descobriram dentro da plataforma”, explica Gabriela. 

O executivo da Samsung afirma que a marca está muito ligada à inovação, por isso estar no TikTok é muito importante. “A Samsung sempre está atenta ao pioneirismo em tudo o que se fala de tecnologia e comunicação para chegar próxima do consumidor e estar atenta às suas demandas. A gente viu esse crescimento exponencial do TikTok que vinha acontecendo globalmente e desde o dia 1 no Brasil a gente já estava onboarding de tudo que estava acontecendo, de como a gente iria colocar nossa campanha na plataforma”, diz.

Mas a entrada na plataforma não foi como o anunciante e suas agências planejavam. Foi preciso aprender a linguagem local. “Quando a gente começou a trabalhar na plataforma, a nossa mentalidade era: nós temos nossos criativos, nossos assets, e precisamos desdobrá-los e colocá-los lá, mas estávamos errados. Não é esse o caminho. A gente precisa cocriar, trazer os creators porque são eles que vivem em  contato com aquela comunidade, sabem a linguagem que precisa ser falada e como gerar engajamento”, afirma. O anunciante, então, criou um pool de creators para cocriar suas campanhas. “Precisa dar muita liberdade para eles criarem da maneira deles, e a marca entra surfando aquela onda. É muito peculiar. A gente, como marca, precisa dar voz e ouvidos aos creators”, conta. 

Fortini afirma que o TikTok faz parte das estratégias da marca porque a Samsung é focada em resultado. “A gente identificou que o consumidor da linha Galaxy está presente no TikTok e é lá que a gente consegue ter essa conexão com ele”, conta.

Rossi lembra um projeto que fez em parceria com Samsung. Ele foi chamado como creator, mas depois assumiu a direção do projeto e sua produtora de vídeo também teve participação. “Foi muito legal a experiência de fazer um trabalho tão em conjunto, de ter essa liberdade. Tem muita coisa que é muito engessada no meio publicitário, que a gente desengessou. Ter essa liberdade foi muito animal e fez os vídeos virarem tiktoks de fato e não propagandas”, conclui. 

Clique para assistir ao painel:

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