Skip to content Skip to footer

“Fui o primeiro cliente da Insider”, fala Yuri Gricheno

Yuri Gricheno, cofundador da Insider, marca nativa digital que inovou o mercado com suas roupas funcionais e tecnológicas, atribuiu o sucesso da iniciativa à autenticidade de criar produtos que de fato acredita e usa. “É muito fácil as empresas se perderem, focando no Marketing e na distribuição, quando elas não têm uma autenticidade real com o produto e com as necessidades do público. Eu fui o primeiro cliente da Insider. Eu realmente precisava do produto que a gente estava desenvolvendo, que é a undershirt”, contou ao falar do momento go-to-market da marca durante o MMA Impact Brasil.

Em um primeiro momento, pode parecer que moda e tecnologia não se relacionam, mas o empresário provou que as duas áreas têm tudo a ver. Em conversa com Leo Kuba, fundador e CEO da Inkuba, no painel “Insider: um case de moda e tecnologia”, Gricheno contou a trajetória e mostrou o case da sua empresa, que nasceu de uma necessidade pessoal do próprio fundador para driblar as indesejadas marcas de suor nas roupas.

O cofundador relembrou desde a marcante passagem pelo programa “Shark Tank” até, durante a pandemia, a marca esgotar em poucas horas o estoque de máscaras que estava previsto para durar um mês.

Leia também
7 inovações que devem impactar os negócios do planeta
Parceiros fazem ativações no MMA Impact Brasil 2024

Antes da Insider, ele e Carol Matsuse, cofundadora da marca, não conheciam contexto nenhum do universo da moda. “Tínhamos ferramentas de business e avaliamos o universo da moda com olhar pragmático: quais são as necessidades? O que os consumidores precisam? Quais os novos comportamentos? Qual tipo de produto eles precisam? Começamos a Insider com essa pegada de consultoria de entender os clientes”, relembrou.

A undershirt é uma segunda pele antissuor e antiodor e foi o início de tudo. A Insider, inicialmente, só vendia essa peça, em um único canal de distribuição e para um único público. A partir do “início tímido”, a empresa foi crescendo gradualmente atendendo outros clientes, produto a produto, uma necessidade específica por vez.

Para Gricheno, essa postura de focar em uma coisa por vez e ser autêntico desde o começo foi o que fez a marca crescer criando fidelização como brand lover. “O Marketing pode ser sensacional, mas se o produto não entrega você provavelmente não vai muito longe”, afirmou.

Criando praticamente uma categoria dentro do universo das camisetas, com a tech T-shirt, com tecido tecnológico e toda uma narrativa específica, o executivo acredita que a escalada do produto é reflexo de alguns fatores, como dominar canais de distribuição e ser startup no sentido de ajustar a rota rapidamente quando necessário.

“Tivemos que pivotar três vezes: de ser uma empresa de undershirt para ser de roupas essenciais para homens e para mulheres; na pandemia, tivemos que fazer uma linha de máscaras, porque nosso faturamento com roupas havia despencado; e também em canal de distribuição, migrando de Facebook e Google para outras formas de aquisição de clientes e de transmitir a mensagem da marca”, contou.

Ainda durante a conversa no MMA Impact Brasil, Gricheno reforçou a importância de a autenticidade alcançar não apenas o desenvolvimento dos produtos como toda a comunicação da empresa, que aposta no storytelling e no apoio a podcasts. Para ele, se a história não é autêntica, não haverá engajamento do outro lado.

Falando sobre inteligência artificial, um dos pilares do evento, o cofundador da Insider também chamou a atenção para a importância de adotar tecnologias, não só pelo contexto do mundo hoje, mas porque é indispensável. “Hoje na empresa um potencial alto das interações de respostas a dúvidas básicas já é respondido por AI, com nível muito alto de satisfação, que é um grande desafio. Conseguimos implementar isso com bastante excelência. E tem bastante coisas que estamos em fase de experimentação”, afirmou.

Sem descartar a possibilidade de sair do digital e ir para o mundo do varejo físico, o profissional explicou que, pelo menos no momento, a resposta para essa pergunta (uma das que mais recebe) é não. “As boas empresas decidem dizer não para algumas oportunidades de uma forma clara. É pegar um desafio por vez e não perder o foco de fazer mil coisas ao mesmo tempo, seja por receita ou pressão de investidores. Somos bem diligentes com os caminhos que queremos ter, e isso tem que ser faseado ao longo da nossa trajetória”, finalizou.

Sign Up to Our Newsletter

Ritatis et quasi architecto beat

[yikes-mailchimp form="1"]