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“Conexão entre on e off leva à jornada não linear”, diz André Scaciota

Com um público cada vez mais desconectado do meio, a divisão entre on e off já não é vista e a jornada do consumidor deixou de ser linear. Essa foi uma das primeiras conclusões que André Scaciota, Superintendente de Marketing & Media do Itaú Unibanco, chegou durante o painel “Live Streaming 2.0: Como Superar os Desafios do Marketing Digital através da conexão Direta entre Gamers”, durante o MMA Impact Brasil 2024. “Hoje acompanhamos a live streaming na televisão, enquanto estamos atravessando a rua. Essa conexão entre on e off leva à jornada não linear”, explicou. “As empresas, no passado, queriam ditar o que era dito, mas isso já não existe mais. Estamos olhando agora para o que as pessoas realmente estão consumindo para entrar na conversa”, completou.

O painel contou ainda com Paulo Ilha, CMO & Sócio-Fundador da GALERIA.ag, e Daniella Gallo, CEO e Sócia-Fundadora da Warrior Streaming. Como mediadora, a executiva trouxe questões importantes à mesa como, por exemplo, qual é o maior desafio para construir uma marca no marketing digital. 

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“A conexão com o público depende da receptividade do ambiente. Uma pessoa mais jovem geralmente é mais restritiva, mas engaja mais. Já uma pessoa mais velha recebe  mensagens mais intrusivas de uma forma melhor porque elas estão acostumadas com isso, engajando menos. Por isso, ao fazer uma comunicação abrangente sem conhecimento do público, você está desperdiçando investimento e isso é mortal”, respondeu Ilha. 

Para a marca que ainda acha que gamer é aquele adolescente de 13 anos, rebelde que vive trancado no quarto, Scaciota fez uma alerta: “No começo, tomamos um susto quando fizemos uma pesquisa com os gamers. Percebemos que eles ganham mais do que jogadores de futebol e ainda se conectam com muito mais de pessoas, não só do Brasil, mas do mundo, afinal a comunicação é feita de forma on-line”, disse.

O conselho deixado pelo executivo da GALERIA.ag pode ajudar outras agências que desejam trabalhar com gamers: “Se conectar de verdade com o público está cada vez mais difícil. Por isso, é importante falar a linguagem do público, ter uma mensagem verdadeira, natural e contextualizada”, aconselhou. 

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