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Game é um dos lugares favoritos da Geração Z

Mais do que um espaço para jogar, os jovens entendem os games como um lugar para estar, segundo Claudio Lima, CEO e fundador da Druid Creative Gaming. Esse e outros insights fizeram parte da palestra “Marcas e videogames: Como se conectar com a audiência gamer?”, que o executivo apresentou no MMA Innovate México 2023. O evento exclusivo para convidados aconteceu dia 24 de maio no escritório do Pinterest, na Cidade do México.

Nesta entrevista, Lima conta como foi sua participação no evento e dá detalhes sobre o mercado local. Confira:

Marketing Future Today – Quais pontos você levantou durante sua apresentação que considera essenciais?
Claudio Lima –
Nós destacamos 3 pontos principais na nossa palestra. Primeiro, que as pessoas têm que pensar em game além do que algo que só se joga. A gente reforçou que game é hoje o melhor conteúdo da Geração Z. É o que eles preferem assistir, seja em vídeos de lives, de YouTube, em GTA RP, campeonatos de e-sports… então, como que a gente insere nossa marca como conteúdo? O segundo ponto importante que a gente trouxe é como que a gente trata game como um lugar favorito desses jovens. Não é só que eles vão ali jogar, eles vão ali estar. Como a gente conversa com o gamer, que está sentado na cadeira, mas também como que a gente conversa com o avatar dele, que está dentro do game? E, por último, a gente complementou trazendo o ponto de como que a inteligência artificial vai entrar no game e vai fazer o game explodir, principalmente com papel dos NPC, que são os non-player characters, personagens que estão no game para ajudar em uma missão, vender um item… agora a gente vai ter esses personagens também com inteligência artificial. Eles vão ter personalidade, acesso a outras bases de informação e, com isso, vão fazer a experiência ser muito mais rica. 

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MFT – Como foi a receptividade de sua palestra no MMA Innovate México? Você recebeu algum retorno da audiência?
CL – A receptividade foi superboa. Depois da palestra, a gente conversou com bastante gente. O evento estava bem cheio, devia ter umas 200 pessoas. A gente conseguiu ter bastante feedback. Já fomos chamados para fazer a mesma palestra em algumas empresas. O tema que a gente traz _de gamers, metaverso, essas experiências virtuais_ tem crescido no México do mesmo jeito que cresce no Brasil e acho que isso gera muito interesse de marcas e anunciantes para saber como explorar melhor esse segmento. 

MFT – O mercado mexicano de games é parecido com o brasileiro? Quais semelhanças e diferenças você aponta?
CL – O mercado é parecido. São países emergentes, onde o mobile gaming é supergrande, onde os influenciadores e criadores de conteúdo têm uma uma relevância enorme, que são os streamers e gamers que já quebraram essa barreira do conhecimento. Mas tem algumas diferenças. Primeiro, o México é um mercado em que o console é muito forte, principalmente o Xbox, diferente do Brasil, que é mais equilibrado entre Xbox e Playstation. E os e-sports ainda não têm a mesma energia e o mesmo tamanho que têm no Brasil, com equipes conhecidas, como a Loud, a Los Grandes… No México, existem equipes grandes, mas ainda não tem esse apelo de massa, de pegar milhares de pessoas em lives e em eventos. 

MFT – A Druid já fez algum trabalho com marcas mexicanas?
CL – Sim, a gente fez trabalhos para o Google quando teve o lançamento do Google Play Points e também alguns regionais para publishers, como Activision, por exemplo. Tem alguma experiência aqui, mas, claro, poucos trabalhos. Então a gente veio também, não só falar, mas aprender bastante.

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