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Sound Branding, por Rodrigo Tigre

Que o som tem o poder de se aproximar e criar intimidade com as pessoas, você já deve estar ciente, não? E que ele traz inúmeros caminhos e possibilidades, principalmente com a evolução digital, também, certo? Mas, você sabia que as marcas estão utilizando os recursos sonoros para serem reconhecidas por seu público-alvo?

Rodrigo Tigre

Pois bem, elas estão. E esse fenômeno tem um nome, se chama Sound Branding, que traduzindo do inglês (ao pé da letra) significa “marca sonora”.

Não é à toa que muitas pessoas lembram dos efeitos sonoros de uma marca antes mesmo do seu slogan. Um grande exemplo do mundo da comunicação é o famoso “Plim Plim” da Rede Globo, um som reconhecível por todos e que automaticamente é atrelado à marca.

Para explicar um pouco do porquê isso acontece e qual é o diferencial desse novo termo “Sound Branding”, vou começar falando sobre ondas sonoras. Por meio da ciência, sabemos que o primeiro lugar que as ondas sonoras passam, quando chegam ao nosso cérebro, é a região onde são processadas as emoções e os sentimentos, antes mesmo de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão.

Pensando nisso, o Sound Branding tem a finalidade de identificar a marca, fazendo com que as pessoas a reconheçam e a diferenciem verdadeiramente da sua concorrência. Tal fenômeno pode ser intitulado como marketing sensorial e seu principal objetivo é criar um laço emocional com o público. Esse fenômeno acaba valorizando a essência da marca, e, dessa forma, passou a ser utilizado como uma estratégia de comunicação dentro das empresas.

O logo sonoro, o jingle ou a voz da marca são ótimos exemplos de Sound Branding. Podemos caracterizá-los como uma maneira nova de conquistar a atenção de seus consumidores e usuários, principalmente em um mundo onde cada vez mais as pessoas se perdem em seus afazeres e não se atentam aos detalhes.

Porém, o Sound Branding não pode ser implementado de qualquer forma, pois ele precisa falar com todos os stakeholders. É necessário conhecer a fundo a empresa em todos os âmbitos, estudar o branding ligado aos aspectos da marca, sua imagem e identidade para que perpetuem juntos e reflitam coerentemente o que a marca quer transmitir. Além de que se deve estabelecer uma construção de diretrizes sonoras claras e customizadas e propor pontos sonoros de contato que façam mais sentido para a realidade da marca.

O termo e a ideia estão engatinhando, ainda são poucas marcas que estão desenvolvendo “marcas sonoras”. No entanto, é certo que se a procura for por exclusividade, criatividade e atração, o Sound Branding é um ótimo candidato.

Rodrigo Tigre, Country manager da Cisneros Interactive

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