Medir a efetividade e quantificar o resultado dos projetos envolvendo influenciadores. Esse ainda é um grande desafio para as marcas que investem em marketing de influência. A constatação é da pesquisa bienal publicada pelo YouPix, “ROI e Influência”. Neste ano, foram consultadas 94 empresas, entre pequenas, médias e grandes, de todas as regiões do Brasil. A pesquisa está na terceira edição, feita desde 2017. Nesta, a parceira de pesquisa do YouPix no projeto é a AlgoritmCOM .
De acordo com o levantamento, 72% das empresas têm dificuldade de quantificar o retorno de investimento (ROI) e provar a efetividade do influenciador. Do montante, 82% das marcas consideram o alcance e o engajamento dos posts feito pelos influenciadores na hora de mensurar os resultados de campanhas. Além disso, 71% das empresas consideram o marketing de influência importante em suas estratégias de comunicação.
Quando questionadas sobre o orçamento destinado ao marketing de influência, 4% apontam que investem acima de R$ 5 milhões anuais. Outras 5% investem entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões. Das que investem entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões são 6% do total. Das pesquisadas, 21% afiram que direcionam entre R$ 700 mil e R$ 1,5 milhão aos influenciadores. Outros 21% investem entre R$ 300 mil e R$ 700 mil e 43% aportam até R$ 300 mil por ano.
“Nos últimos três anos, repetimos muitas das perguntas feitas para ter uma base comparativa. E tenho a certeza de que estamos tendo uma mudança muito grande da percepção das marcas sobre o que é influência”, destaca Bia Granja, fundadora do YouPix, ressaltando que é cada vez mais difícil ver marcas e empresas com marketing estruturado que não considerem o valor da influência. “Quando olhamos para o investimento das empresas feitos em influenciadores, a grande maioria 71% afirmou que vai aumentar, 22% manter e apenas 7% reduzir”, sinala Bia.
Quando questionadas sobre o contexto de pandemia, 83% das empresas admitiram que, com o isolamento, o marketing de influência se tornou ainda mais estratégico. “É compreensível o crescimento dessa importância já que as empresas pararam, por um tempo de investir em influência, mas entenderam a proximidade dos influenciadores com suas comunidades e a necessidade de construir outros diálogos com base em confiança”, afirma Bia Granja.
A pesquisa completa pode ser acessada neste link.