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Qual a relação entre funk, marcas sistêmicas e Clubhouse?

O título desta matéria pode parecer um tanto quanto desconectado. Mas, de certa forma, ele também expressa o desafio dos dias atuais. Como administrar tantos temas, plataformas e modelos de negócios diferentes ao mesmo tempo sem deixar de incluir a diversidade e o pensamento sistêmico na conta? Foi com essa grande mistura que a MMA Latam deu início ao seu calendário de eventos, nesta terça-feira, 9, no MMA Latam Kick Off 2021, com transmissão para Brasil e América Latina.

Adriana Barbosa, da Feira Preta, e Kim Farrell, do Tik Tok

Na abertura para o Brasil, no painel “Conteúdo Além da Forma”, Konrad Dantas, fundador da Kondzilla, ressaltou a importância dos dados orientados a resultados. Ainda de acordo com Kond, as marcas evoluíram na compreensão do diálogo com os novos públicos, mas ainda existe um caminho a ser percorrido destacando o que será o foco de negócio da Kondzilla nos próximos meses. “Vamos investir em educação para formar, sejam artistas, ou qualquer pessoa que precise de conhecimento para potencializar seu negócio e ter acesso ao mercado”, ressaltou Kond.

Luciana Bazanella, da White Rabbit e Camila Carvalho, da Unicef

Educação, inclusive, tem conexão direta com o painel “Diversidade como potência empreendedora”, que contou com a participação de Adriana Barbosa, CEO da Feira Preta, e Kim Farrell, CMO do Tik Tok. “Nosso maior desafio, hoje, para escalar o empreendedorismo negro, é democratizar a informação. Neste contexto, é importante olhar para parcerias e conexões de longo prazo”, ressaltou Adriana. Kim destacou que uma forma importante de fazer valer a diversidade na prática é investindo no próprio ecossistema. “Quando pensamos na produção de nossas campanhas ou desenvolvimento de projetos temos que considerar, por exemplo, um casting formado por mulheres e negros e investir para fomentar a diversidade estrutural”, afirmou.

Na sequência, a conversa “Marcas Sistêmicas”, promovida pela consultoria de tendências White Rabbit e a Unicef colocou luz na discussão sobre a importância do marketing em pensar não só apenas a marca, mas tudo que está ao seu redor e que é impactado. “É um olhar que sai do consumer centric e vai para o system centric”, destacou Luciana Bazanella, cofundadora da White Rabbit. Camila Carvalho, da Unicef, ponderou que o marketing é um interlocutor importante para puxar essa agenda por que ele “possui verbas” e uma visão clara da extensão da marca.

Camila Coutinho, CEO da GE Beauty

Por fim, a influenciadora, empreendedora e CEO da GE Beauty, Camila Coutinho, colocou em perspectiva a necessidade de olhar a influência como negócio e ponderar que não existe o certo ou errado, mas aquilo que é adequado à comunidade. Questionada no início da entrevista sobre o Clubhouse, plataforma que virou sensação entre brasileiros usuários do iPhone, Camila destacou a importância de olhar novas plataformas, experimentar e marcar presença, mas sem deixar de perder o foco da estratégia e importância que ela terá no longo prazo para sua estratégia.

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