Skip to content Skip to footer

Conversas de Clubhouse: desenhando futuros

Em mais uma rodada promovida pelo Marketing Future Today no Clubhouse, foi possível discutir um tema que equilibra o humano e a tecnologia: desenho de futuros. A conversa com Camilo Barros, head de parcerias da VidMob e sócio do Institute for Tomorrow, passou por definições sobre o que são técnicas e perspectivas de desenhar cenários, além de várias questões ligadas ao aspecto humano e comportamental. Veja alguns pontos de destaque da conversa abaixo.

Desconstruindo o futuro
“O futuro é uma possibilidade e não uma previsão. O desenho de futuros parte de um ponto intencional, e da construção de cenários diversos que enfrentaremos até chegar lá, e a aplicação dele se faz através do backcasting, ou seja voltamos no tempo do futuro ao presente, enquanto normalmente estamos orientamos a planejar o futuro em forecasting, ou seja, de hoje para amanhã e depois, de forma linear, previsível, ou futuro preditivo como chamamos, um dos pensamentos de futuros além de futuro especulativo e futuro intencional”

O futuro nos negócios
“Empresas e indivíduos achem assim, planejamos baseados no passado, sobre aquilo que vemos a curto prazo, e na grande maioria das vezes orientados pelo eu, ou pela visão interna da empresa, não temos visão de mundo, sendo assim o que construímos é o nosso mundo e não o mundo em que vivemos. Esse egocentrismo, e a nossa baixa capacidade de imaginar, tem nos levado a cenários polarizados e distópicos.”

O futuro especulativo
“De outro lado temos o futuro especulativo, a nossa capacidade de criar coisas novas, gerar repertório, construir cenários, mas vivemos hoje uma crise de imaginação, criamos futuros utópicos e tercerizamos o nosso futuro à tecnologia, porém assim estamos correndo o perigo de entregar as decisões sobre os nossos mundos aos tecnocratas, e sua intenções. Tem muita coisa legal sendo criado mas na ótica de desenho de futuros, precisamos questionar. Eles trazem muito desenvolvimento e tecnologia mas enquanto o acesso não for democrático continuaremos criando para privilegiados. Precisamos pensar não só na tecnologia mas nos impactos que ela traz ao ser humano e ao contexto de mundo.”

O futuro intencional
“Por fim, falamos de futuro intencional e a necessidade de trazer intenção a construção de cenários e para isso precisamos olhar além das tendências, perceber os “sinais fracos” que nos trazem as possibilidades destas construções, o aumento de repertório e assim saímos da construção linear. Ter possibilidade é importante para nos prepararmos para o que esta por vir. Todo desenho de futuros é um ato político e sendo assim tem consequências, por isso a construção de cenários futuros, ou futuros desejáveis, precisa ser a partir das pessoas, intencional, diverso, ético e emergente, e sendo cenários de longo prazo a possibilidade de revermos aquilo que evolui do hoje para que ele seja assim também quando esse futuro chegar”

Sign Up to Our Newsletter

Ritatis et quasi architecto beat

[yikes-mailchimp form="1"]