Nesta quarta-feira, 31, o Banco Central autorizou as transações de pagamentos por meio do WhatsApp. A decisão abre uma nova frente de possibilidades dada a penetração do aplicativo entre os brasileiros. De acordo com Ligia Mello, CSO da Hibou, a medida tem impacto direto na dinâmica do marketing dando mais velocidade e possibilitando melhor experiência nas transações. “A relação do pagamento se torna mais pessoal e fácil, visto que a mensageria tem essa força de ser uma via dupla de contato instantânea, devolve uma pessoalidade que o e-commerce havia tirado, pois não existia uma interação, apenas uma aprovação ou não do pedido”, explica.
Em um levantamento feito a pedido do Marketing Future Today, a Hibou identificou, em uma base de 2.318 entrevistas, a situação do WhatsApp como presença na jornada dos brasileiros. Do montante que possui smartphone no Brasil, 98% criaram conta no WhatsApp, 93% usam, de fato, o aplicativo e 56% preferem em detrimento de outros serviços de mensagens. Ainda de acordo com o estudo, o brasileiro fica 24% de seu tempo dedicado a digital no WhatsApp. Além disso, 79% dos consultados já compraram algum serviço ou produto pelo WhatsApp Business ou pessoal, o pagamento foi via link de pagamento, transferência bancária ou na entrega do produto. Destes, 57% continuam fazendo compras pelo canal atualmente.
Do grupo de pessoas que já compraram pelo WhatsApp, as vantagens apontada são: 81% ter um canal direto com a marca ou vendedor, 69% ter o histórico da conversa e compra, 53% receber promoções em primeira mão e 30% conseguir realizar alterações no pedido. Já daqueles que não gostam da experiência de compra pelo WhatsApp, os pontos negativos são: 88% depois de aberto o canal, a marca ou vendedor ficar enviando propagandas que não conversem com a compra dele, 74% ver que não consegue um contato humano se desejar (chatbot recorrente) e 55% ser ignorado ou ter uma resposta tardia em uma nova solicitação. No Brasil, o WhatsApp, que é de propriedade do Facebook, possui