Um dos grandes desafios do marketing de influência no Brasil, hoje, é, além do ROI, como já mostrou várias pesquisas do YouPix, a conversão. Ou seja, na construção de marca, celebridades e criadores de conteúdo são ótimos, mas a geração de vendas a partir daí é algo a ser mais bem explorado.
Esse contexto vem mudando, sobretudo, com a evolução dos conceitos de live-commerce que vêm se tornando ainda mais populares depois da pandemia. No entanto, um levantamento da consultoria Statista mostrou que, mesmo ante a esses desafios, o Brasil é o País onde os influenciadores e celebridades mais influenciam na tomada de decisão de produtos.
O Brasil já ganha da China e Índia, por exemplo, quando o tema é influência na venda de produtos. Mesmo considerando que esses dois países se tornaram referência em live-commerce. Na terra do AliBaba, WeChat, Tik Tok e Kwai, somente no segundo semestre do ano passado, foram feitas mais de 10 milhões de transmissões ao vivo que somaram 50 bilhões de visualizações e 20 milhões de produtos vendidos.
A pesquisa bienal publicada pelo YouPix, “ROI e Influência”, apontou, por exemplo, que 72% das empresas têm dificuldade de quantificar o retorno de investimento (ROI) e provar a efetividade do influenciador. Do montante, 82% das marcas consideram o alcance e o engajamento dos posts feito pelos influenciadores na hora de mensurar os resultados de campanhas. Além disso, 71% das empresas consideram o marketing de influência importante em suas estratégias de comunicação.
Além disso, 83% dos entrevistados afirmam que, com a Covid-19, o trabalho com influenciadores se tornou mais estratégico para os seus negócios. O que, para Bia Granja, fundadora do YouPix, reforça a importância da influência para as empresas neste 2021.