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“Momentos de ruptura fazem as pessoas refletirem sobre seus hábitos”, diz Leandro Esposito

A mobilidade será fundamental para a estratégia das marcas na retomada pós-pandemia, explica Leandro Esposito, Country Manager do Waze no Brasil, na entrevista que concedeu ao playbook Mobile & Destination Marketing Experience feito pela MMA Latam para o Waze Ads.

Marketing Future Today – Como a pandemia alterou o comportamento dos usuários do Waze no Brasil?
Leandro Esposito – No começo, vimos a mudança dos hábitos de navegação e como as pessoas passaram a usar a plataforma como fonte importante de informação sobre seu destino. Antes, saber a melhor rota e quanto tempo o trajeto iria durar era uma comodidade para tornar a viagem mais eficiente. Agora, é uma questão de praticidade e segurança. O nosso usuário começou a se planejar para ter certeza de que o lugar que precisava ir estaria aberto e se possuía novos modelos de operação como retirada ou drive-thru. Vimos, inclusive, um grande aumento de fluxo para os negócios que ofereciam este tipo de serviço.

– Baixe o playbook Mobile & Destination Marketing Experience feito pela MMA Latam para o Waze Ads

MFT – Qual o desafio da gestão de dados com mudanças tão rápidas de padrão de consumo e comportamento?
Leandro – Emergiu uma série de desafios bastante complexos e naturais em um contexto como este. Um, em especial, foi a dificuldade em novos parâmetros para gerir os negócios. De repente, muitos líderes se deram conta de que os dados que possuíam não serviam mais para a tomada de decisão no curto e médio prazo. Ter uma informação “mais quente” e atualizada com frequência sobre os movimentos nas nossas principais cidades era fundamental para entender como navegar neste cenário.

MFT – Como o Waze pôde, neste cenário, evoluir sua relação com as marcas no Brasil?
Leandro – Desde que a pandemia começou, criamos uma série de iniciativas como o nosso site waze.com/covid19, que compartilha dados de fluxo de algumas das principais cidades do Brasil diariamente. Outro projeto importante foi o lançamento do Location Personalities, recurso sem custo adicional para indicar no mapa do Waze as lojas com pontos de retirada ou drive-thru. Hoje, as saídas para compras são mais planejadas, por isso a jornada ficou mais racional e cada oportunidade de atingir esse consumidor precisa ser aproveitada, levando em conta segurança, necessidade e praticidade.

A mobilidade será fundamental para a estratégia das marcas na retomada pós-pandemia, explica Leandro Esposito, Country Manager do Waze no Brasil, na entrevista que concedeu ao playbook Mobile & Destination Marketing Experience feito pela MMA Latam para o Waze Ads.

MFT – O que você enxerga como tendência em relação ao papel da mobilidade orientado à digitalização de empresas e cidades?
Leandro – Historicamente, grandes momentos de ruptura social como o que estamos vivendo fazem as pessoas refletirem sobre seus hábitos. Além disso, estamos atravessando uma crise econômica, o que altera a maneira como pensamos os nossos gastos do dia a dia. Isso exige das empresas e do poder público uma abordagem nova para apoiar as pessoas nesta nova jornada e adaptar a prestação de serviço. Alguns temas envolvem diversas áreas de negócio e são importantes para a mobilidade, como o compartilhamento de veículos. Hoje, é possível ter acesso a um carro de diversas maneiras e por períodos. Há a opção de compra, aluguel de veículos ou do transporte pela carona compartilhada, é como trabalhamos com o Waze Carpool, por exemplo.

Leandro Esposito, Country Manager do Waze no Brasil

MFT – Quais as expectativas para o Waze no Brasil no cenário de pós-pandemia?
Leandro – Com o avanço da vacinação e o retorno das atividades comerciais, as pessoas devem voltar às ruas e retomar alguns hábitos. Haverá, no entanto, uma mudança sensível no comportamento e forma de enxergar o mundo. Estamos no calor do momento, quando o consumidor está tomando a decisão de compra. Já percebemos que, agora, as idas às lojas vêm se tornando os momentos mais importantes para as marcas. Muitos consumidores estão, por exemplo, concentrando e comprando mais a cada viagem. Os consumidores querem correr menos riscos, mas ainda assim encontrar melhores alternativas de preço. As marcas que não estiverem neste contexto da jornada, cada vez mais fundamental para influenciar a tomada de decisão, correm risco de perder relevância.

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