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Kond: “se a marca não vende mais, de nada vale o prêmio”

No ano em que completa uma década, a KondZilla, fundada por Konrad Dantas, vive uma nova definição do que, de fato, é o seu negócio. Neste período, já atuou com agenciamento de talentos, como produtora e ficou entre os maiores canais do YouTube no mundo. Mas como prefere dizer Kond, a vocação da KondZilla, pelo menos para o ano que se inicia, é trazer resultados aos contratantes, ou em outras palavras, marcas, que contam com a música e o conteúdo para se conectarem com seus públicos e, sobretudo, para vender mais.

De acordo com Kond, um filme bonito, feito com uma câmera de alta resolucão, ou um prêmio ganho, não faz sentido se, no final do dia, não ajuda as marcas a venderem mais. “Vejo pouca gente da parte artística e criativa preocupada com esse resultado de negócios. Sinto o pessoal pensando em premiação, mas não se o cliente alcançou o objetivo. Nós entendemos nesses anos que o foco deve ser como ajudar o cliente a alcançar seu resultado, transformando a música e o sucesso por trás dela como impulsionadores desse movimento.”

Com Mc Kekel, Maiara e Maraísa e Mumuzinho, KondZilla e Casas Bahia lançaram campanha para a Black Friday, em novembro de 2020

Neste período, conta Kond, por várias vezes ele precisou repensar como apresentava e posicionava a KondZilla. “A gente não participava do planejamento de mídia do anunciante. Na maioria das vezes, nos associavam apenas à mídia espontânea, orgânica e produção. Logo, não estavámos em todas as etapas do processo, mas compreendemos que era importante participar de tudo. Da curadoria, do talento, da produção audiovisual, da mídia ao lançamento do canal.”

Em entrevista ao Marketing Future Today, Kond também destaca a inversão necessária no foco da dinâmica do mundo do entretenimento nos últimos anos. Segundo ele, antes, o artista via o show como um fim em si, e a publicidade e o direito autoral como bônus. Hoje, Kond enxerga a publicidade como o impulsionador que vai ajudar a fazer com que, na ponta, o show e o contato com o público sejam bem sucedidos. “Com a pandemia e a restrição para eventos, o mercado entendeu que o show é o resultado da matéria prima, que é a música, impulsionada pelo investimento das marcas.”

Projeto de conteúdo desenvolvida pela KondZilla para a Nestlé

A inversão na lógica do entretenimento
O artista é muito apaixonado pela apresentação, pelo show. Ele promove a música para fazer o show, para se apresentar ao público, para sentir o calor da plateia.  E, por isso, muitas vezes, o pessoal acha que a receita vinda de direito autoral e publicidade é bônus. Mas, com a pandemia, o mercado entendeu que é o inverso. A publicidade, as plataformas e o direito autoral são impulsionadores da matéria prima que é a música.

Marcas, investimento e entretenimento
Uma vez, conversando com o Caio Corsalette, da Viacom, ele me disse que a KondZilla faz produção audiovisual para vender música e show. Eu pensei, é verdade, tem razão. Dividi isso com o Ricardo Dias, o Ricardinho, e ele acrescentou ‘você se associa com o anunciante, pega a verba de marketing, investe na produção audiovisual para reduzir o risco, para vender streaming e show.” E essa triangulação entre anunciantes do mercado publicitário, produção audiovisual e indústria da música faz muito sentido.

O sucesso “Não fica apaixonadinha” de Mc Lorenzo é um exemplo multiplataforma com um investimento alto no Tik Tok

Diversificação de plataformas
A não dependência de apenas uma plataforma, de certa maneira, entrou na cabeça do mercado. várias vezes, quando associavam a Kondzilla apenas a um canal no YouTube, eu passava horas dando entrevistas para justificar por que determinado canal era maior ou menor que o nosso. Foi aí que entendemos que, ao nos posicionarmos como o maior canal do YouTube, limitávamos nossa atuação. Hoje, nós temos projeto na Netflix, no Multishow, no Spotify, no Tik Tok e várias outras plataformas.

Produtificando o conteúdo e a música
A nossa matéria prima continua sendo a música. Mas, no fim do dia, nosso negócio é sobre ajudar nossos parceiros a terem mais resultado, ou seja, vendas. Nós produtificamos as coisas. Não adianta nada ter uma câmera de alta qualidade, um fotógrafo de renome, vencer o prêmio e não ajudar meu contratante a vender mais. No final do dia, são organizações com fins lucrativos que possuem metas e bônus. Vejo pouca gente da parte artística e criativa preocupada com esse resultado. Sinto o pessoal pensando em premiação, mas não se o cliente alcançou o objetivo. Nós entendemos, nesses anos que, o foco deve ser como ajudar o cliente a alcançar o seu resultado, transformando a música e o sucesso por trás dela como impulsionador desse movimento.

Kond é um dos convidados do Kick Off Latam 2021, evento que abre o calendário da MMA Latam em 2021 e traz também Camila Coutinho, da GE Beauty, Adriana Barbosa, da Feira Preta, Kim Farrell, do Tik Tok, Luciana Bazanella, da White Rabbit e Camila Carvalho, da Unicef. O evento ocorre no dia 9 de fevereiro na parte da manhã para o Brasil e no período da tarde para a América Latina. A programação completa está disponível em https://www.mmaglobal.com/pt-br/kickofflatam2021

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